"...Eu sou como a garça triste
que mora a beira do rio,
As orvalhadas da noite
me fazem tremer de frio.
Me fazem tremer de frio
como os juncos da lagoa;
Feliz da araponga errante
que é livre, que livre voa.
Que é livre, que livre voa
para as bandas do seu ninho,
E nas braúnas a tarde
canta longe do seu caminho.
Canta longe do seu caminho,
por onde o vaqueiro trilha
Se quer descansar as asas
tem a palmeira, a baunilha.
Tem a palmeira, a baunilha,
tem o brejo, a lavadeira,
tem as campinas, as flores,
tem a relva, a trepadeira.
Todas tem os seus amores,
eu não tenho mãe nem filhos,
nem irmão, nem lar, nem flores."
que mora a beira do rio,
As orvalhadas da noite
me fazem tremer de frio.
Me fazem tremer de frio
como os juncos da lagoa;
Feliz da araponga errante
que é livre, que livre voa.
Que é livre, que livre voa
para as bandas do seu ninho,
E nas braúnas a tarde
canta longe do seu caminho.
Canta longe do seu caminho,
por onde o vaqueiro trilha
Se quer descansar as asas
tem a palmeira, a baunilha.
Tem a palmeira, a baunilha,
tem o brejo, a lavadeira,
tem as campinas, as flores,
tem a relva, a trepadeira.
Todas tem os seus amores,
eu não tenho mãe nem filhos,
nem irmão, nem lar, nem flores."
Acho lindo esse trecho do poema *-* e identifico-me muito em alguns momentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário